Evidência científica da telepatia
Quando se trata de habilidades psíquicas, muitas pessoas zombam da ideia de que podemos sentir as coisas sem o uso dos cinco sentidos tradicionais. Cientistas e céticos insistem em fatos e evidências frios e duros quando discutem qualquer tópico – particularmente qualquer coisa relacionada a fenômenos psíquicos. No entanto, você pode se surpreender ao saber que o conceito de telepatia foi validado por alguns estudos científicos.
O que é telepatia?
A telepatia é a transmissão de informações de uma pessoa para outra sem o uso de meios físicos ou sensoriais tradicionais. Às vezes chamado de telepatia mental, é a comunicação entre as mentes de duas pessoas.
Muitos de nós experimentamos a telepatia sem sequer perceber. Você já pensou em alguém e logo depois eles te ligam? Ou quando o telefone toca, você já sabe quem é e por que estão ligando?
Pessoas com fortes laços emocionais provavelmente possuem poderes telepáticos experimentando a telepatia da chama gêmea durante a separação. Muitas vezes uma mãe sabe quando seu filho está triste ou magoado, mesmo a quilômetros de distância. Estes são apenas exemplos simples, mas importantes, no entanto.
Estudos e evidências científicas iniciais
Com o advento da psicologia moderna no século 19, o interesse pela mente levou à investigação de todos os tipos de tópicos e fenômenos. Em muitos casos, a ideia de telepatia estava associada a delírios e esquizofrenia. A comunicação de alguém ou algo fora da mente era semelhante à anormalidade. Qualquer situação além disso foi deixada para o domínio da parapsicologia e pseudociência.
No entanto, um dos primeiros estudos mais famosos ocorreu em 1937, de acordo com a Wikipedia. Foi conduzido pelo autor Harold Sherman e pelo explorador Hubert Wilkins. Sherman estava residindo em Nova York enquanto Wilkins estava explorando o Ártico. Todos os dias, durante cinco meses, cada um deles se sentava no final do dia e escrevia seus pensamentos e reações.
Cerca de 75% das vezes, eles captavam as impressões corretas uns dos outros. Um exemplo notável envolveu Wilkins participando de um baile militar formal no Canadá. Naquela mesma noite, Sherman escreveu que viu Wilkins em traje de noite formal cercado por pessoas importantes conversando.
Para satisfazer os céticos, Sherman e Wilkins enviavam suas anotações para cientistas independentes todos os dias. E, claro, estar a mais de 2.000 milhas de distância deixava pouco espaço para trapaças. De que outra forma se pode explicar a alta porcentagem de escritos precisos além da telepatia?
Outro experimento interessante foi realizado no início dos anos 1970 pelo astronauta Edgar Mitchell. Embora não autorizado pelo governo dos EUA, Mitchell conseguiu se comunicar telepaticamente com aqueles a bordo da espaçonave Apollo 14, provando assim que a distância não é barreira para a telepatia.
Estudos e evidências científicas modernas
Apesar do sucesso do experimento Sherman-Wilkins, o ceticismo permanece. Ainda hoje, os estudos nesta área continuam. Desde o início dos anos 2000, o Dr. Paul Stevens realizou pesquisas na Escócia, na Universidade de Edimburgo, entre casais emocionalmente próximos.
Usando gravações de vídeo, um parceiro transmitia mentalmente uma mensagem ao outro sobre o que havia visto nos vídeos. Uma alta porcentagem dos receptores foi capaz de captar o que seus parceiros viram.
Créditos: Anomalien.com para o CIFE