Foguete chin\u00eas que atingir\u00e1 a Lua deve ter seu ponto de impacto em algum lugar dentro da cratera Hertzsprung, no lado escuro do nosso sat\u00e9lite (Imagem: NASA\/Reprodu\u00e7\u00e3o)<\/strong><\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n<\/p>\n\n\n\n
O foguete nem \u00e9 bem um \u201cfoguete\u201d em si: \u00e9 o primeiro est\u00e1gio de um ve\u00edculo chin\u00eas Long March \u2013 especificamente, \u00e9 o Long March 3C, que a China lan\u00e7ou como parte da miss\u00e3o Chang\u2019e 5-T1 em 2014.<\/p>\n\n\n\n
Sobre o impacto em si, os cientistas explicam que ele deve ocorrer de forma similar aos choques vistos no Programa Apollo, onde o terceiro est\u00e1gio de um imenso foguete Saturn V bateu na Lua. Em ambas as situa\u00e7\u00f5es, segundo o cientista planet\u00e1rio Jeffrey Plescia, da Universidade Johns Hopkins, explica que as pancadas seriam compar\u00e1veis a voc\u00ea pressionar uma lata vazia contra a parede.<\/p>\n\n\n\n
\u201cO resultado final \u00e9 o de que muito da energia servir\u00e1 para esmagar o proj\u00e9til e n\u00e3o para escavar uma cratera\u201d, ele disse ao site Inside Outer Space. O especialista explica que fatores como profundidade da cratera criada ou o raio de dano causado pelo choque v\u00e3o depender muito da angula\u00e7\u00e3o e trajet\u00f3ria do foguete. No caso do Saturn V, n\u00e3o foi nada muito aprofundado porque o est\u00e1gio chegou \u00e0 Lua em sentido diagonal.<\/p>\n\n\n\n
Mais al\u00e9m, Plescia diz que as an\u00e1lises do choque da pr\u00f3xima sexta-feira ser\u00e3o mais confi\u00e1veis, uma vez que j\u00e1 temos imagens pr\u00e9-concebidas da regi\u00e3o da queda, tiradas pelo sistema de c\u00e2meras do Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO) da NASA.<\/p>\n\n\n\n
\u201cA \u00fanica incerteza neste momento \u00e9 a orienta\u00e7\u00e3o do est\u00e1gio, em rela\u00e7\u00e3o \u00e0 sua trajet\u00f3ria. Ele est\u00e1 girando, mas ainda n\u00e3o \u00e9 claro se ele est\u00e1 girando em torno de seu eixo [tal qual um parafuso] ou se est\u00e1 virando de um lado para o outro\u201d, explicou Plescia, antes de afirmar que espera que os chineses tenham essa informa\u00e7\u00e3o e estejam dispostos a compartilh\u00e1-la\u2026<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
Astr\u00f4nomos e cientistas de v\u00e1rios outros campos est\u00e3o ansiosos pelo choque de um foguete contra a Lua, previsto para ocorrer na manh\u00e3 da pr\u00f3xima sexta-feira (4), \u00e0s 9h25 (hor\u00e1rio de Bras\u00edlia). Esta ser\u00e1 a primeira oportunidade de estudarmos os efeitos de um choque acidental contra a Lua \u2013 n\u00f3s n\u00e3o \u201cmandamos\u201d esse foguete para l\u00e1: ele estava no espa\u00e7o e sua trajet\u00f3ria foi mudando normalmente at\u00e9 cruzar com o nosso sat\u00e9lite. De acordo com o time de pesquisadores, a expectativa \u00e9 que o choque cause algum tipo de mudan\u00e7a na exosfera lunar, al\u00e9m de permitir-lhes analisar tamb\u00e9m o ponto de impacto \u2013 provavelmente, no lado escuro e distante da Lua \u2013 em busca de\u2026algo. Eles n\u00e3o sabem o que poder\u00e3o encontrar, mas torcem para encontrar alguma coisa. Foguete chin\u00eas que atingir\u00e1 a Lua deve ter seu ponto de impacto em algum lugar dentro da cratera Hertzsprung, no lado escuro do nosso sat\u00e9lite natural O foguete nem \u00e9 bem um \u201cfoguete\u201d em si: \u00e9 o primeiro est\u00e1gio de um ve\u00edculo chin\u00eas Long March \u2013 especificamente, \u00e9 o Long March 3C, que a China lan\u00e7ou como parte da miss\u00e3o Chang\u2019e 5-T1 em 2014. Sobre o impacto em si, os cientistas explicam que ele deve ocorrer de forma similar aos choques vistos no Programa Apollo, onde o terceiro est\u00e1gio de um imenso foguete Saturn V bateu na Lua. Em ambas as situa\u00e7\u00f5es, segundo o cientista planet\u00e1rio Jeffrey Plescia, da Universidade Johns Hopkins, explica que as pancadas seriam compar\u00e1veis a voc\u00ea pressionar uma lata vazia contra a parede. \u201cO resultado final \u00e9 o de que muito da energia servir\u00e1 para esmagar o proj\u00e9til e n\u00e3o para escavar uma cratera\u201d, ele disse ao site Inside Outer Space. O especialista explica que fatores como profundidade da cratera criada ou o raio de dano causado pelo choque v\u00e3o depender muito da angula\u00e7\u00e3o e trajet\u00f3ria do foguete. No caso do Saturn V, n\u00e3o foi nada muito aprofundado porque o est\u00e1gio chegou \u00e0 Lua em sentido diagonal. Mais al\u00e9m, Plescia diz que as an\u00e1lises do choque da pr\u00f3xima sexta-feira ser\u00e3o mais confi\u00e1veis, uma vez que j\u00e1 temos imagens pr\u00e9-concebidas da regi\u00e3o da queda, tiradas pelo sistema de c\u00e2meras do Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO) da NASA. \u201cA \u00fanica incerteza neste momento \u00e9 a orienta\u00e7\u00e3o do est\u00e1gio, em rela\u00e7\u00e3o \u00e0 sua trajet\u00f3ria. Ele est\u00e1 girando, mas ainda n\u00e3o \u00e9 claro se ele est\u00e1 girando em torno de seu eixo [tal qual um parafuso] ou se est\u00e1 virando de um lado para o outro\u201d, explicou Plescia, antes de afirmar que espera que os chineses tenham essa informa\u00e7\u00e3o e estejam dispostos a compartilh\u00e1-la\u2026<\/p>\n","protected":false},"author":3,"featured_media":1638,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[3],"tags":[],"class_list":["post-1637","post","type-post","status-publish","format-standard","has-post-thumbnail","hentry","category-astronomia"],"yoast_head":"\n
Um foguete vai bater na Lua nesta sexta-feira (04\/02) - CIFE - Canal informativo de fontes\/fen\u00f4menos Extraterrestres e Espaciais<\/title>\n \n \n \n \n \n \n \n \n \n \n \n\t \n\t \n\t \n \n \n \n \n \n\t \n\t \n\t \n