Astronomia

Uma fonte de luz misteriosa está fazendo nosso sistema solar brilhar

Esse brilho fantasmagórico também esteve presente em 2021, quando os cientistas usaram dados da espaçonave New Horizons para estudar nosso sistema solar.

Para entender melhor nossa vizinhança cósmica, os astrônomos estudaram 200.000 imagens de arquivo do Telescópio Espacial Hubble e fizeram dezenas de milhares de medições como parte de um projeto chamado SKYSURF. Isso foi feito para determinar se algum brilho residual estava presente no céu. A luz das estrelas, galáxias, planetas e luz zodiacal foi subtraída.

Apesar disso, um brilho fraco e fantasmagórico persistiu. Uma luz constante equivalente a dez vaga-lumes espalhados pelo céu.

Os astrônomos ainda não sabem ao certo de onde vem esse brilho fantasmagórico. Podemos explicar esse fenômeno por uma camada de poeira que envolve nosso sistema solar e reflete a luz do sol até Plutão.

Um brilho fantasmagórico visto pela New Horizons


Devido à distribuição aleatória do brilho, é provável que se origine de inúmeras bolas de neve empoeiradas no céu, chamadas cometas. Eles viajam em direção ao Sol de diferentes direções no espaço sideral. O calor do Sol faz com que o gelo sublima, expelindo poeira à medida que os objetos viajam. Um estudo de 2021 apóia essa ideia.

A espaçonave New Horizons da NASA foi usada por astrônomos para medir a parte inferior do céu.
Tendo passado por Plutão em 2015 e um pequeno objeto do cinturão de Kuiper em 2018, a New Horizons agora está indo para o espaço interestelar. As medições foram feitas entre 4 bilhões e 5 bilhões de milhas do Sol pela sonda.

Um novo elemento não quantificado do sistema solar


Planetas e asteróides não orbitam a esta distância. Consequentemente, a poeira interplanetária não está presente. Além disso, detectou algo ligeiramente mais fraco que pode ter vindo de uma distância maior do que o Hubble.
Da mesma forma, a luz de fundo da New Horizons é inexplicável. Muitas teorias foram propostas, incluindo o decaimento da matéria escura e uma grande população de galáxias distantes.

Uma explicação adicional é que, como os níveis residuais de luz são mais altos que os da New Horizons, os cientistas acreditam que o fenômeno é local e não externo ao sistema solar. Como resultado, pode representar um novo elemento não quantificado do conteúdo do sistema solar.

Ufólogo, Pesquisador de Campo, Conselheiro e Co-editor do CIFE - Canal Informativo de Fontes/Fenômenos Extraterrestres e Espaciais - Scientific Channel of UFOs Phenomena & Space Research. | Ufologist, Field Investigator, CIFE Co-editor - Scientific Channel of UFOs Phenomena & Space Research.