Enigma das pirâmides do México – Esferas douradas e mercúrio intrigam cientistas

Sempre que vemos um grande mistério surgir temos a impressão que mais cedo ou mais tarde conseguiremos desvendá-lo, mas em se tratando das pirâmides do México a história é um tanto diferente…

O complexo de templos e pirâmides de Teotihuacan sempre intrigaram o mundo, e mesmo depois de décadas de muitas pesquisas e escavações, poucas respostas surgiram.

A verdade é que até hoje não se sabe qual civilização foi a responsável por erguer todas as estruturas e embora diversos povos tenham ocupado o local, nenhum deles parece ter sido responsável por seu projeto e construção.

Ao contrário dos antigos egípcios, que deixaram os famosos hieróglifos esculpidos em diversos locais, os construtores de Teotihuacan não deixaram nenhuma pista para nos ajudar a solucionar os enigmas do local.

E recentemente uma nova descoberta confundiu ainda mais o nosso entendimento sobre o que era afinal essa “Cidade dos Deuses”: um canal de mercúrio foi encontrado no subterrâneo, se estendendo por boa parte de todo o complexo, seguindo até a grande Pirâmide do Sol.

Outras escavações também revelaram centenas de misteriosas esferas metálicas douradas, feitas de argila e recobertas por pirita (também conhecida com “ouro de tolo”), que foram encontradas em uma câmara na pirâmide de Kukulcán (“Serpente Emplumada” na língua maia).

A verdadeira natureza dessas descobertas ainda é um mistério, mas muitos cientistas ficam intrigados com o fato desses materiais serem utilizados atualmente como supercondutores, que podem ser utilizados em projetos de trens que levitam sobre trilhos magnéticos, por exemplo.

Claro que teorias de conspiração e diversas outras ideias exóticas não param de surgir, levantando possibilidades de antigas civilizações avançadas e até alienígenas, mas até agora a ciência não pôde confirmar nada disso.

Enquanto isso nós só podemos aguardar esperançosamente que em algum momento alguns dos enigmas de Teotihuacan sejam finalmente compreendidos. Mas devemos nos preparar, por que essa espera provavelmente ainda será bem longa, afinal, o que vemos hoje representa cerca de apenas 10% das construções originais. O resto permanece escondido, e só será revelado após mais escavações…