Astrônomos do Vaticano descobrem novo e misterioso objeto em nosso sistema solar

Astrônomos do Vaticano descobriram um novo objeto misterioso além de Netuno.
O corpo transnetuniano, chamado 2021 XD7, leva 286 anos para viajar ao redor do sol e é quase certamente menor que o pequeno planeta Plutão.

Foi descoberto pelo professor Richard Boyle usando o Telescópio de Tecnologia Avançada do Vaticano (VATT) em 3 de dezembro do ano passado.

Como Plutão, que em 1930 se tornou o primeiro de mais de 800 objetos transnetunianos (TNOs) descobertos, 2021 XD7 tem uma órbita estranha que é consideravelmente mais inclinada do que os movimentos da Terra, Marte e outros planetas.

O mais próximo que chega do sol ainda é 30 vezes mais longe do que o nosso próprio mundo.

Os astrônomos esperam que a exploração dos TNOs possa ajudá-los a encontrar o chamado Planeta Nove.

Eles acreditam que as órbitas de vários corpos nos confins distantes do sistema solar foram interrompidas pela atração de um planeta ainda não identificado.

Proposto pela primeira vez por um grupo do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech), esse mundo misterioso poderia explicar os caminhos distorcidos vistos em corpos gelados distantes.

Para corresponder aos dados que os especialistas têm, o suposto planeta deve ter cerca de quatro vezes o tamanho da Terra e dez vezes a sua massa.

Os pesquisadores dizem que um corpo desse tamanho e massa explicaria os caminhos agrupados de vários planetas menores gelados além de Netuno.

Sua enorme órbita significaria que leva entre 10.000 e 20.000 anos para dar uma volta ao Sol uma vez.

O Planeta Nove depende da atração gravitacional que exerce sobre esses corpos, e os astrônomos estão confiantes de que ele será encontrado nos próximos anos.

Foi só no ano passado que outra equipe de especialistas mapeou a provável localização do Planeta Nove, a aproximadamente 74,834 milhões de quilômetros do Sol.

Plutão foi inicialmente considerado o nono antes de ser rebaixado para planeta anão.

Especialistas dizem que mais TNOs provavelmente serão descobertos no próximo ano com a construção do telescópio de pesquisa no Observatório Vera Rubin, no Chile, em 2023.

Em setembro do ano passado, pesquisadores revelaram os resultados de uma pesquisa de seis anos para mapear o sistema solar externo.

Chamado de Dark Energy Survey (DES), que usa um telescópio no Observatório Astronômico Cerro Tololo, no alto dos Andes chilenos.

Os TNOs são assim chamados porque estão mais distantes do que qualquer planeta menor ou planeta anão no sistema solar com uma órbita além de Netuno.

Evidências circunstanciais apontam para a existência do Planeta Nove
Acredita-se que sejam restos da formação do sistema solar e são compostos de misturas de rocha, carbono amorfo e gelo volátil, como água e metano.

Sua distribuição orbital atual é resultado da migração dos planetas gigantes (Júpiter, Saturno, Urano e Netuno) para suas órbitas atuais.

Se existir, o Planeta Nove fica nos confins do nosso próprio sistema solar, além do Cinturão de Kuiper, o anel em forma de rosquinha de objetos gelados que se estende logo além da órbita de Netuno.

No entanto, até agora os astrônomos têm apenas evidências circunstanciais de sua existência.

Uma hipótese alternativa é que não há planeta gigante, mas sim que a atração gravitacional se deve à influência combinada de objetos muito menores.

Essa teoria foi apresentada em maio de 2020 por pesquisadores que sugeriram que o Planeta Nove poderia ser nada mais do que uma miragem.

Eles explicaram que a influência de um planeta identificado é na verdade ‘gravidade coletiva’, um disco em expansão de detritos gelados consistindo de milhões de pequenos corpos.

Evidência de Nibiru

Resta saber se a descoberta do Vaticano está relacionada a Nibiru e aos escritos sumérios publicados pelo pesquisador Zecharia Sitchin, que afirmou que este planeta é habitado por uma raça avançada de alienígenas semelhantes a humanos conhecidos pelo nome de Anunnaki.

No final de 2020, imagens tiradas pelas sondas STEREO A e STEREO B da NASA expuseram um objeto próximo ao Sol, embora alguns cientistas tenham confirmado que era o misterioso planeta Nibiru, não foi confirmado pela agência espacial dos EUA.

A comunidade científica insiste que Nibiru é um planeta fictício, inventado com base na especulação, não relacionado ao Planeta Nove ou ao Planeta X, que continuam sendo objeto de pesquisa até hoje.