AGARTHA: O REINO DOS INTRATERRENOS
Você provavelmente já ouviu falar sobre extraterrestres, UFOS e vida inteligente fora da Terra. Mas existem evidências que mostram que nós dividimos o planeta com raças diferentes de nós, que vivem escondidos no centro da Terra.
“A terra ensina-nos mais acerca de nós próprios do que todos os livros. Porque ela nos resiste”
Antoine de Saint-Exupéry
Existiriam, portanto, povos vivendo debaixo de nós, no interior do nosso planeta. Entradas secretas para mundos escondidos na crosta terrestre seriam a porta de entrada para essas civilizações e, segundo reza a lenda, esses portais estariam localizados nos polos. Mesmo que pareçam ideias fantasiosas, elas têm alguma base de realidade mesmo que seja impossível reunir dados através de expedições ao local.
AGARTHA E A TERRA OCA
Existe uma bibliografia muito extensa e composta por escritores e pesquisadores renomados, que, alinhados a Teoria da Terra Oca, afirmam que civilizações intraterrenas existem e que a maior delas chama-se Agartha. Terra oca é uma hipótese muito antiga que propõe que o planeta Terra possua um interior vazio e habitável, morada de civilizações muito antigas.
“Há mais coisas entre o céu e a terra, do que sonha a nossa vã filosofia”
Shakespeare
O renomado Alexandre Saint-Yves d’Alveydre, um ocultista e esotérico francês, autor de obras como O Arqueômetro, e A teogonia dos Patriarcas e uma coleção de textos intitulados As missões, aborda estes fantásticos mistérios tratando minuciosamente de Agartha, descrevendo todos os seus aspectos hierárquicos, filosóficos, sociopolíticos e até tecnológicos. Junto com ele, Ferdinand Ossendowski, em sua obra Animais, Homens e Deuses, fala de suas viagens pelo Oriente e de lendas ancestrais relacionadas a mundos subterrâneos. Outro personagem ilustre que trata do mesmo assunto é René Guénon, intelectual francês que escreveu O Rei do Mundo, no qual conta inúmeras tradições existentes em todo o globo que descrevem a existência de Agartha nas profundezas da Terra.
No Brasil, Henrique José de Souza também escreveu sobre os mundos internos, especialmente em seu livro O Verdadeiro Caminho da Iniciação, onde ele fala do país para qual Noé teria se dirigido com sua barca durante o dilúvio — que, segundo a tradição, seria um local subterrâneo, sugerindo relação entre o significado metafórico da palavra barca com o nome Agartha.
Assim, podemos assumir como certo que Agartha de fato existe ou existiu, sendo o celeiro das antigas civilizações.
O ALMIRANTE BYRD E A CIA
Essa é uma história incrível, cheia de revelações e conspirações. Em 1926, o vice-almirante da Marinha dos Estados Unidos Richard E. Byrd sobrevoou o Polo Norte e, em 1929, o Polo Sul, na intenção de provar que não existiam entradas secretas para o interior da Terra pelos polos, como se acreditava até então. Porém, parece que seu diário de bordo revelou o que o discurso de Byrd tentou esconder: ele teria encontrado tais aberturas e até entrado dentro do planeta por uma dessas entradas. Essas pistas teriam sido encontradas em seu diário, onde ele descreveu a Antártica como a “terra do mistério eterno”, além de ter dito que “gostaria de ver a Terra além do Polo Norte. Aquela área além dele é o centro do grande desconhecido”.
E tem mais. O almirante teria também tirado notas em um diário secreto, onde ele relata que um aparelho voador tomou conta do seu avião com um tipo de feixe de atração, e uma força o fez aterrissar em uma cidade no interior da Terra. Haveria também uma mensagem que lhe teria sido dita a fim de ser repassada aos governantes, onde os habitantes do local se identificavam como guardiões da Terra e expressavam repúdio ao uso de armas nucleares. Segundo a narrativa, essa mensagem chegou a ser entregue em Washington, mas foi completamente ignorada. Ou não…
O almirante Byrd concedeu uma entrevista em 1947, onde ele mesmo confirma a teoria de que ele teria mesmo encontrado essas passagens e visitado uma civilização intraterrena. Segundo ele, a área possuía um clima quente, com vegetação, montanhas, lagos e rios, um ambiente muito semelhante ao da superfície. Ele descreveu as pessoas que ali viviam como muito antigas, capazes de atingir idades avançadíssimas e com habilidades telepáticas, morando a alguns quilômetros de profundidade em uma gigantesca cidade chamada Agartha, a mais importante do reino intraterreno.
Esse diário secreto foi publicado nos anos 90, quase 40 anos depois da morte de Byrd, por Virgil Armstrong, um ex-agente da CIA. Segundo ele, Byrd viveu em Agartha por quase um mês e a civilização subterrânea que ele encontrou era muito superior à nossa, tanto em termos tecnológicos como também evolutivos. O ex-agente também acrescenta que, imediatamente após a descoberta do diário de bordo, as rotas sobre a região foram declaradas confidenciais pelo serviço secreto norte-americano, tendo sido ordenado que a área ou rota que conduzisse à cidade misteriosa devia ser guardada por bases militares dos Estados Unidos, a fim de não deixarem qualquer invasor descobrir o percurso. Se não existe nada nessa região, porque essa preocupação do governo americano em isolar a área? Essa é uma pergunta que certamente nos vem a mente. Ele também afirmou que muitos dos objetos voadores não identificados que surgem em nossos céus seriam veículos de transporte usado pela população de Agartha e de outras cidades intraterrenas, o que faz enorme sentido. Muitos desses OVNIS são vistos “mergulhando na terra” ao invés de seguirem a direção do céu. Existem também relatos de objetos voadores não identificados causando grande movimento nos mares, o que a ufologia classifica como OSNI.
CARACTERÍSTICAS DESSA CIVILIZAÇÃO
Byrd forneceu detalhes incríveis sobre a civilização que habitaria Agartha, reunidos durante seu tempo de permanência nesse mundo intraterreno. Além da comunicação telepática, o desenvolvimento tecnológico era espantoso, permitindo que esses seres construíssem naves capazes de realizar viagens intergaláticas, mostrando que eles têm alguma relação com raças extraterrestres.
Os habitantes teriam traços delicados e harmoniosos, e viveriam milhares de anos de vida. Estariam, portanto, livres de doenças, do padecimento natural do corpo e também ameaças ambientais capazes de pôr fim a vida, já que teriam a capacidade de controlar o meio ambiente. Para Byrd, os habitantes de Agartha teriam descoberto o segredo da imortalidade, embora não desejassem viver para sempre; após milhares de anos de experiência adquirida e evolução moral e espiritual, por vontade própria eles decidiam que era a hora de desencarnar e assim faziam. A reprodução também se daria de forma muito diferente da nossa, pois, as mulheres davam à luz em partos totalmente indolores e o período de formação dos bebês seria de apenas 3 meses. Para quem é mulher, essa parte de “parto sem dor após uma gravidez de 3 meses” é bastante interessante! Já pensou que glória seria dar à luz sem absolutamente nenhuma dor?
DEUS PODE ESTAR DENTRO DA TERRA
Algumas doutrinas esotéricas e religiosas, especialmente o budismo e o hinduísmo, ensinam que existe um reino sagrado chamado Shamballa, que alguns dizem ser Agartha e outros afirmam ser uma cidade totalmente diferente. De qualquer forma, essas seriam cidades sagradas e secretas associadas ao axis mundi, ou eixo primordial, sendo uma das oito cidades sagradas localizadas em quarta dimensão. A partir desse reino mítico, um monarca chamado Melki-Tsedeq, ou Melquisedeque, governaria o mundo, fazendo um papel semelhante ao do criador supremo que conhecemos como habitante do reino dos céus. Curiosamente, este misterioso personagem é citado na Bíblia (Gên. 14:18-20 e Heb 6:17-20 e 7:1-3).“Onde Jesus, nosso precursor, entrou por nós, feito eternamente sumo sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque”Hebreus 6:20Segundo essa visão, poderíamos pensar que Deus governa o mundo de dentro da Terra e não dos céus, tendo escolhido a Terra como morada após criar todo o Universo. Isso seria uma honra para a humanidade, não? Lenda ou não, as evidências de que a Terra abriga mais raças que a humanidade são incontestáveis. Resta saber se um dia teremos permissão de fazer contato com essas civilizações e refletir o que essa convivência significaria em termos evolutivos. Talvez estejamos mais próximos disso do que imaginamos!
Autor: Gustavo Monteiro.