Ufologia

Acontecimentos Ufológicos no Brasil para a MUFON – Em homenagem ao Plenário, ufólogos exigem liberação de documentos de UFOs

O ano passado foi um momento de avanço para os UFOs, já que um relatório histórico do governo levou à possibilidade de visitantes extraterrestres finalmente serem levados a sério por todos, desde senadores, ex-presidentes, até o Pentágono.

No entanto, o ano de 2022 é ainda mais profundo, dizem os especialistas, à medida que o clamor pela divulgação e descoberta de UFOs continua a crescer e à medida que novos projetos científicos nos aproximam mais do que nunca de – potencialmente – descobrir vida fora da Terra.

Embora o Brasil tenha se tornado o último país a tomar medidas sobre “Objetos Voadores Não Identificados (OVNIs) ou no inglês (UFOs) “Unidentified Flying Objects”, o Senado brasileiro realizou sua primeira audiência pública em 24 de junho.

A data foi criada a partir de um evento ocorrido em 24 de junho de 1947, quando Kenneth Arnold, um aviador americano que afirmou ter visto o que chamou de “discos voadores” sobre o Monte Rainier, no estado de Washington.

Nas semanas e meses que se seguiram ao evento, Arnold deu uma série de entrevistas na coletiva de imprensa dos EUA. Em conversa com o Chicago Times, em 7 de julho de 1947, o aviador fala sobre a possibilidade de que aqueles “discos voadores” fossem guiados por seres de outro planeta. Após esse fato, vários outros relatos de avistamentos de “objetos voadores não identificados” começaram a surgir.

No entanto, depois de muitos anos, finalmente chegou o tão esperado dia para a comunidade UFO. O ano de 2022 teve a 1ª audiência pública de UFOs nos EUA e no Brasil em mais de 50 anos.

O Congresso dos EUA realizou uma audiência sobre (UFOs) e seus impactos na segurança nacional, enquanto o Brasil teve ampla repercussão ao coincidir com o aniversário da chamada “Noite dos OVNIs no Brasil”, evento que se desenrolou em 19 de maio 1986, e durou mais de várias horas em que 21 UFOs foram avistados por várias testemunhas, civis e militares, em quatro estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Goiás.

O 75º aniversário do Dia Mundial da Ufologia – muitos pesquisadores sobre “Objetos Voadores Não Identificados (OVNIs) ou no inglês (UFOs) “Unidentified Flying Objects”, e fenômenos relacionados – foi comemorado pelo Senado na sexta-feira (24), às 10h em Brasília, Brasil.

O senador Eduardo Girão, autor do pedido, deu origem à sessão no Plenário. O evento reuniu ufólogos brasileiros e visitantes internacionais que, entre outros temas, falaram sobre os processos de abertura de informações confidenciais sobre “Objetos Voadores Não Identificados” que acontecem no Brasil e, paralelamente, em outras nações, principalmente nos EUA.

Os ufólogos convidados: Thiago Ticchetti Diretor da MUFON do Brasil, Inajar Antonio Kurowski policial e perito criminal da Instituição Criminalística do Paraná, Rony Vernet engenheiro eletrônico – Autor do Projeto de Monitoramento de Fenômenos que ocorrem na Serra da Beleza, Rio de Janeiro Brasil, Ademar José Gevaerd editor da revista Ufo, Geraldo Lemos Neto o presidente da “Casa de Chico Xavier” na cidade de Pedro Leopoldo, Jackson Luis Camargo analista especial de documentação oficial, Wilson Pickler fundador da UNINTER, Gary Heseltine aposentado da Royal Air Force Police – vice-presidente do ICER (International Coalition For Extraterrestrial Research), Robert Lambert Salas pesquisador americano de UFOs.

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Os ufólogos têm fé perpétua na iminência da Divulgação, um termo de arte para a confissão arrebatadora do governo de seu profundo conhecimento sobre UFOs. A conferência de imprensa durou aproximadamente “cinco horas.”

Aqui está apenas alguns discursos de ufólogos brasileiros para citar:

“O evento no Senado brasileiro foi um marco histórico para a ufologia nacional e mundial. Os casos apresentados deixaram claro que é necessário uma investigação séria por parte das autoridades brasileira. Nossa intenção não é apenas acabar com o acobertamento de UFOs em nosso país, mas também criar um grupo civil-militar para investigar cientificamente o fenômeno UFO, disse Thiago Ticchetti – Diretor da MUFON no Brasil”.

“O Brasil foi o primeiro país do mundo a reconhecer os discos voadores e as suas providências extraterrestre. Desde de então, o país tem realizado várias comissões abertas, mais até então, não era aberta ao público. A partir daí, o Brasil fez várias organizações de pesquisas ufológicas todos pela força Área Brasileira e eles foram conduzidos com muito respeito pela sociedade. Não eram secretos, mais eram discretos. E o mais importante deles foi em 1969 chamado “Sistema de Investigação de Objetos Aéreos não Identificados (SIOANI) naquele momento da nossa história aconteceu uma abertura ufológica onde se pode ver o que realmente aconteceria no país e como eu disse, o grupo não era discreto e sim discreto, porque foi em uma período de ditadura no Brasil. Época em que, o comando dos Militares Americanos fizeram as coisas “por de baixo do pano” mais o (SIOANI) veio a dar muitos resultados positivos e hoje esses documentos de todos os casos da ufologia Brasileira são abertos a visitação pública no arquivo nacional da biblioteca pública nacional em Brasília e uma série onde também está disponível no Rio de Janeiro. É importante que saibam que o Brasil é um país aberto a questão ufológica e é aberto para toda sociedade para melhor informar a toda população ao que se diz respeito ao fenômeno UFOs. Ademar José Gevaerd.”

“Espero que as pesquisas sejam complementadas por abordagens de fomento científico para estudo dos fenômenos que despertem a curiosidade de todos nós e têm potencial para transformar o mundo como o conhecemos, em termos culturais, antropológicos, sociológicos e tecnológicos. Rony Vernet.”

“Eu diria que alguns ufológos não sabem usar todas as ferramentas que estão aí disponíveis, das diversas metodologias, das diversas ciências.” Inajar Antonio Kurowski.

O Brasil surge nesse cenário como a primeira nação a admitir oficialmente que os UFOs de fato existem e têm origens extraterrestres. Isso ocorreu em um encontro aberto à sociedade, aos militares e à coletiva de imprensa realizada na Escola Superior de Guerra (ESG), no Rio de Janeiro em 1954, quando o Capitão da Aeronáutica João Adil de Oliveira declarou aos presentes a realidade desses objetos voadores e seus recursos tecnológicos avançados. Após relatar dezenas de casos de contatos, incluindo abduções e fenômenos paranormais envolvendo formas de vida extraterrestres, os convidados entregaram ao senador Eduardo Girão, ao final da sessão, uma Carta de Brasília, na qual os ufólogos recomendaram a criação de uma comissão mista permanente, civís e militares, para que seja viável a realização de pesquisas organizadas sobre o tema.

Na justificação do seu pedido, o Senado Girão mencionou o interesse histórico da Humanidade pela existência de vida em outros planetas – hipótese que considera estatisticamente provável – e a sua possível correlação com determinados avistamentos que as Forças Armadas dos EUA chamam de “Fenómenos Aéreos Inexplicáveis”. Ele condenou o “tabu” das autoridades internacionais sobre o assunto e elogiou o papel dos praticantes de ufologia, que, segundo ele, realizam o trabalho de investigação e divulgação que deveria ser responsabilidade do governo.

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Gary Heseltine, que é policial aposentado e vice-presidente do ICER (International Coalition For Extraterrestrial Research), disse que o tema tem que ser co-executivo em todo o mundo. Segundo ele, a população mundial foi enganada e impedida de conhecer a verdade por décadas. Ele deu exemplos de objetos vistos comprovadamente, como em 1942, no meio da Segunda Guerra Mundial, durante um ataque aéreo em Turim, na Itália.

“Eu vi um grande, cilíndrico, sofisticado, com tecnologia avançada de 1942, algo perfeito…” Você consegue encontrar isso em algum jornal de artesanato? Não. Agora, 80 anos depois, ainda não temos uma máquina que vá a 800 quilômetros por hora, que não tenha asas, não tenha cauda e não tenha sistema de propulsão. Vamos acordar! Isso é real – disse o especialista, que marcou a sessão do Senado.

“Depois que a NASA colocou o Telescópio Espacial Hubble em órbita na década de 90, a humanidade teve que reavaliar totalmente sua perspectiva sobre o universo, declarou solenemente o senador Eduardo Girão.”

Os convidados especiais fizeram um excelente discurso, apontando o que é mais importante, pedindo ao governo que leve mais a sério quando o assunto é “Fenômenos Aéreos Inexplicáveis” (UAPs).

O Governo do Brasil

Por algum tempo, a compilação de UFOs é a mais visitada no Arquivo Nacional do Brasil e os UFOs também foram o assunto mais frequente nas solicitações de informações feitas ao governo brasileiro após a Lei 12.527, Lei de Liberdade de Informação (LAI) do Brasil, ter sido promulgada em maio de 2012.

Imediatamente após a entrada em vigor da lei, o poder público enfrentou um disparo de informações sobre UFOs, com 37 pedidos de acesso a informações sobre o assunto, levando a Força Aérea Brasileira a transferir a maior parte de seus documentos sobre UFOs para o Arquivo Nacional.

A primeira solicitação de acesso a informações sobre UFOs foi feita no dia seguinte à entrada em vigor da (LAI), em 17/05/2012, há dez anos. Era um pedido de acesso a todos os documentos sobre UFOs. A resposta foi que os documentos já estavam sendo transferidos para o Arquivo Nacional.

A coleção de “Objetos Voadores Não Identificados” (OVNIs) continua sendo a mais visitada do Arquivo Nacional do Brasil até hoje. A coleção apresenta fotos, vídeos, áudios e documentos que vão desde relatos de pessoas que teriam avistado UFOs até relatos de viagens em naves espaciais.

Com a transferência dos documentos para o Arquivo Nacional, soube-se que o Brasil possuía um Sistema de Investigação de Objetos Aéreos Não Identificados – SIOANI, criado em 1969 para investigar cientificamente fenômenos UFOs aparentemente sobrenaturais.

Em 19 de maio de 1986, 21 objetos voadores não identificados, alguns com até 100 metros de diâmetro, foram avistados por múltiplas testemunhas, civís e militares, em quatro estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Goiás.

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Os UFOs também foram detectados por radares do Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo da Força Aérea Brasileira. Cinco caças da Força Aérea Brasileira foram acionados pelo Centro de Operações de Defesa Aérea para interceptar os supostos invasores.

“Às vezes, os pilotos tinham contato visual com os alvos, mas os radares não registravam nada. Outras vezes, os radares até captavam a presença de objetos, mas os pilotos não conseguiam vê-los. Confirmação simultânea”, disse Sérgio Mota, controlador de voo.

Em 23 de maio de 1986, às 16h30, o Ministro da Aeronáutica, Brigadeiro Octávio Júlio Moreira Lima, convocou uma entrevista coletiva para informar à imprensa que cinco caças da FAB perseguiram 21 OVNIs.

“Não se trata de acreditar ou não em seres extraterrestres ou discos voadores. Só podemos dar informações técnicas. Há várias suposições. Tecnicamente, eu diria que não temos explicação”, declarou na época.

No final da coletiva de imprensa, que contou com a presença dos cinco pilotos da FAB e dos controladores de voo que estavam de plantão naquela noite, o ministro da Aeronáutica declarou que o episódio seria apurado e que, em 30 dias, publicaria um relatório completo dossiê.

Apenas 23 anos depois, em 25 de setembro de 2009, foi divulgado um relatório sobre o caso, assinado pelo Comando da Aeronáutica (COMDA) José Pessoa Cavalcanti de Albuquerque e datado em 2 de junho de 1986.

“Este Comando é de opinião que os fenômenos são sólidos e refletem, de certa forma, inteligência, devido à capacidade de seguir e manter distância dos observadores, bem como de voar em movimentos fazendo formas, não necessariamente tripulados, disse o dossiê.”

Considerações Finais da Autora

Como ufólogos, é nosso papel colocar nossas questões e nosso conhecimento para usá-los e aplicá-los à pesquisas ufológicas. Com base em observações diretas, na presença de provas e na natureza dos fatos apresentados, podemos averiguar a veracidade das histórias relatadas. A Ufologia está em absolutamente tudo. A ufologia destina-se a apresentar novas descobertas, relacionadas com o conhecimento já existente. Devemos conciliar a ciência com a consciência para melhor compreender os mistérios de nossa existência, nosso planeta e o que existe fora dele. Talvez, nós, seres humanos, estejamos de fato caminhando para a unificação do todo, o que significa que todas as pesquisas científicas e demais áreas de estudos, trabalhando em conjunto, poderão chegar à tão esperada resposta, e isso é como um quebra-cabeça unindo peças.

Com base nas investigações, o número de abduções extraterrestres relatados tem aumentado. A ufologia está em absolutamente tudo. Está em nosso DNA. Estudar ufologia é descobrir a própria existência humana – Fernanda Pires.

Em uma nota especial: Eu gostaria de agradecer aos Ufólogos Brasileiros que contribuíram com este artigo. A união de conhecimentos, nos fortalece. 

Fernanda Pires:  Investigadora de Campo Certificada pela MUFON – Matéria em Inglês e Frânces no Jornal da MUFON por Fernanda Pires – www.mufoncanada.com 

Referências: Agência Senado; Governo do Brasil – https://www.gov.br 

Imagens: Thiago Luiz Ticchetti – https://www.facebook.com/groups/MufonBrasil 

Tradução por Fernanda Pires para o CIFE Canal Informativo de Fontes/Fenômenos Extraterrestres e Espaciais – Scientific Channel of UFOs Phenomena & Space Research  

Escritora de Artigos, Pesquisadora, Palestrante, Ufóloga, Empresária, Empreendedora, Pesquisadora de Campo Certificada pela MUFON Global, Fundadora e Presidente do CIFE – Canal Informativo de Fontes/Fenômenos Extraterrestres e Espaciais, Investigadora da GARPAN – Investigadores Profissionais em Ufologia Civil do Canadá, Co-Produtora do Documentário “Moment of Contact” Caso Varginha - O Roswell do Brasil com James Fox | Articles Writer, Researcher, Speaker, Ufologist, CEO, Entrepreneur, MUFON Certified Field Investigator, CIFE Founder Scientific Channel of UFOs Phenomena & Space Research, GARPAN Investigator - Investigation Professionnelle en Ufologie Civile, Co-Producer of the Documentary “Moment of Contact” Varginha’s Case - The Roswell of Brazil with James Fox