Caso Roswell
O Caso Roswell, ou Incidente em Roswell (em inglês: The Roswell Incident) se refere à queda, em julho de 1947, de um objecto num rancho próximo à cidade de Roswell, no estado do Novo México, nos Estados Unidos, de início identificado como um disco voador, segundo o primeiro comunicado à imprensa feito pela Base Aérea local, que o desmentiu pouco depois, afirmando que teria sido um balão meteorológico.[1][2][3][4]
O interesse sobre o caso era pouco até os anos 70, quando ufólogos começaram a formar variadas teorias da conspiração, afirmando que uma ou mais naves extraterrestres se haviam despenhado, e que os tripulantes alienígenas haviam sido recuperados por militares que depois encobriram a situação e tentaram esconder o que realmente tinha acontecido.
Em 1994, a Força Aérea dos EUA publicou um relatório identificando o objecto despenhado como um balão de vigilância de testes nucleares do Projeto Mogul.[5] Um segundo relatório da Força Aérea, publicado em 1997, concluiu que as histórias de “corpos de extraterrestres” provavelmente resultaram da queda de bonecos de ensaio (crash test dummies) a partir de altitudes elevadas, vários anos depois.[6]
O incidente de Roswell continua a ser do interesse da mídia popular, e persiste a criação de teorias da conspiração em torno deste caso. Roswell foi chamado por Bernard D. Gildenberg “o caso mais conhecido, mais investigado e o mais desmascarado envolvendo OVNIs”.[7] Ao invés, para Kevin D. Randle, o caso Roswell é o mais importante de todos os tempos, o primeiro dos encobrimentos, o primeiro intento de informação errada, e um dos acontecimentos mais importantes da história da humanidade.[8]